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Superlotação obriga hospitais da capital paulista a decidir quem vai para UTI

O protocolo permite que a Secretaria Municipal de Saúde crie uma lista para definir quem será encaminhado ao leito e quem será recusado

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Com praticamente 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados na Grande São Paulo, a capital paulista coloca em prática decreto que determina prioridade de utilização de leitos de UTI públicos e privados para pacientes com novo coronavírus.

O protocolo permite que a Secretaria Municipal de Saúde crie uma lista para definir quem será encaminhado ao leito primeiro. Será acionado caso a capital atinja sua ocupação máxima. Hospitais de referência já atingiram o limite.

A decisão sobre qual paciente vai ser tratado ou recusado na UTI segue normas internacionais. No Brasil, apenas a Associação Brasileira de Medicina Intensiva possui regras definidas para orientar os médicos sobre os critérios de prioridade.

Critérios

A probabilidade de sobrevivência, o quadro clínico atual e presença de doenças graves associadas são alguns desses critérios que serão utilizados em São Paulo.

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