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Precisa entra com pedido de uso emergencial da Covaxin junto à Anvisa

Anvisa tem um prazo de sete a 30 dias para emitir um parecer sobre a Covaxin, que está no centro de um suposto escândalo de corrupção do governo Jair Bolsonaro

Vacina Covaxin - Foto: Reprodução

No centro de um suposto esquema de corrupção na compra de imunizantes, a Precisa Medicamentos deu entrada na manhã desta terça-feira (29) a um pedido de uso emergencial da Covaxin, vacina contra Covid que teria sido comprada pelo governo Jair Bolsonaro com um ágio de cerca de 1.000%.

“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários para avaliação estão disponíveis. Se houver informações importantes faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, divulgou a Anvisa em seu site.

A partir de hoje, a Anvisa tem um prazo de sete a 30 dias para emitir um parecer sobre o pedido.

“Grave suspeita”

Nesta segunda-feira (28), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que há “grave suspeita” de favorecimento ou obtenção de vantagens indevidas por agentes públicos e privados na compra da vacina Covaxin pelo governo de Jair Bolsonaro.

Rosa acredita que os elementos investigados pela CPI do Genocídio mostraram “negociações pouco transparentes quanto à vacina ainda não respaldada por estudos científicos consistentes, em detrimento de imunizante de eficácia já comprovada e com custo substancialmente inferior”.

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