Mais de 1.800 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) optaram por seguir o presidente Jair Bolsonaro (PL) e não se vacinaram contra a Covid. Até o fim do ano passado, 1.880 membros da Força assinaram um termo em que assumem a responsabilidade por não se imunizarem.
A FAB liberou o retorno de não vacinados ao trabalho presencial, mas com a condição de que os militares que não querem se imunizar assinassem um termo de recusa de vacinação.
A maioria do efetivo, no entanto, se vacinou. Dos 66.442 militares da ativa, 35.723 terminaram 2020 com as duas doses da vacina, 25.618 com a primeira dose e 775 com a dose única. A dose de reforço foi aplicada em 544 militares da FAB.
Opção sem vacina
Em outubro do ano passado, militares da FAB receberam a opção de voltar ao trabalho presencial sem se vacinarem, desde que assinassem um termo de recusa à imunização, com seu nome, dados pessoais e a seguinte mensagem:
“Declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habituais”.
Os dados foram obtidos pela coluna de Bela Megale em 23 de dezembro, por meio da Lei de Acesso à Informação.