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Governo não cumpre meta e vacinação dos grupos prioritários só deve terminar em setembro

Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 16 mil pessoas receberam vacinas trocadas contra a Covid-19

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, revelou que a vacinação de todo o grupo prioritário só deve terminar em setembro. A declaração joga por terra o objetivo inicial do governo federal, que era concluir a vacinação deste grupo até o fim de maio.

Porém, a conclusão da imunização dos grupos prioritários deve terminar em setembro se não houver nenhum atraso na entrega de vacinas, caso isso ocorra, o prazo pode ser revisto.

“O processo de vacinação no Brasil tem ocorrido de forma cada vez mais célere. Se continuar nesse ritmo, até setembro vamos atingir a população prevista no PNI (Plano Nacional de Imunização”, declarou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Vacina trocada

Dados do sistema de informações do Ministério da Saúde revelam que, polo menos 16,5 mil pessoas vacinadas contra a Covid-19 no Brasil receberam imunizantes distintos, ou sejam, a primeira dose de Coronavac e a segunda da Oxford/AstraZeneca, ou vice-versa.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a maioria das pessoas (14.791 pessoas) recebeu, primeiramente, uma dose do imunizante da Oxford/AstraZeneca e a segunda da Coronavac. Uma parte menor (1.735 pessoas) recebeu primeiro a coronavac e depois a Oxford/AstraZeneca.

Segundo o sistema de informação do Ministério da Saúde, essa troca de vacina se deu em quase todo o país, com exceção do Acre e do Rio Grande do Norte.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que “cabe aos estados e municípios o acompanhamento e monitoramento de possíveis eventos adversos a essas pessoas por, no mínimo, 30 dias”.

Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) disse que as pessoas que receberam vacinas trocadas “não tomou nenhuma dose completa”.


Com informações da Folha de S. Paulo e Correio Braziliense

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
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