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Apesar dos apelos, Baixada Santista segue na zona vermelha e adia retomada da economia

Secretário de Desenvolvimento Regional ressaltou a melhora da região em relação à semana anterior, o que aumentam as chances de uma mudança para a zona laranja na próxima avaliação

João Doria - Foto: Reprodução/Governo SP

Apesar da reivindicação dos prefeitos da Baixada Santista, o governo do estado manteve a região na zona vermelha (fase 1) do “Plano São Paulo”, que visa a flexibilização gradual das atividades comerciais. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3), no Palácio dos Bandeirantes.

Com isso, a região ainda não vai poder iniciar o processo de retomada das atividades econômicas até a próxima avaliação, que será na semana que vem.

Marco Vinholi, secretário estadual de Desenvolvimento Regional, destacou a melhora significativa da Baixada Santista em comparação à semana anterior. Com isso, aumentam as chances de a região mudar para a zona laranja (fase 2).

De acordo com ele, os números de leitos ociosos e de casos confirmados da Covid-19 serão fechados na próxima terça-feira (7). Caso seja mantido o atual cenário, segundo Vinholi, a região será reclassificada, podendo abrir escritórios, imobiliárias, concessionárias, shoppings e outros comércios.

As declarações do secretário foram feitas no momento em que a Baixada registrou 652 casos da Covid-19, entre segunda- (1º) e terça-feira (2). A região ultrapassou 9 mil pacientes infectados, com um total de 9.462 confirmações da doença e 479 óbitos.

O governador João Doria (PSDB) afirmou que não existe pressão de prefeitos ou de setores que faça o estado alterar sua postura em relação à quarentena.

“Não é hora de festa. É hora de concentração e de respeito à saúde e à ciência. O sucesso do plano depende do esforço coletivo e da colaboração de todos”, declarou.

Campanha

As autoridades estaduais anunciaram, ainda, que tem início nesta quarta (3) a nova campanha sobre a relevância da utilização de máscaras. Doria mencionou a obrigatoriedade do uso da peça nas ruas e dentro do transporte coletivo.

O governo de São Paulo também assegurou que o fornecimento de água, gás e luz nas comunidades de baixa renda não será interrompido até 31 de julho. As regiões estão protegidas pela negociação do estado com os concessionários dos serviços.

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