Como era previsto, o governo do estado anunciou, nesta quarta-feira (10), a mudança de classificação das cidades da Baixada Santista. O Vale do Ribeira também pulou de fase no “Plano São Paulo” de retomada das atividades econômicas. A medida entra em vigor na segunda-feira (15).
Ambos passaram da zona vermelha (fase 1) para a zona laranja (fase 2). Além disso, a tendência é que a Baixada avance para a zona amarela (fase 3) ainda em junho.
A flexibilização das medidas restritivas chega em um momento em que tanto a Baixada quanto o Vale do Ribeira ainda apresentam números crescentes de casos e mortes provocados pelo Covid-19. No entanto, a decisão do governo atendeu solicitação dos prefeitos, que pediram revisão do estudo que impedia a flexibilização na região.
Argumentos
Com uma narrativa aparentemente contrária aos números, o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, defendeu a mudança.
“Esse novo quadro representa a migração de 26% da população do estado de São Paulo, saindo da fase vermelha e indo para a fase laranja de controle. Houve uma retração da epidemia na Baixada Santista e no Vale do Ribeira por meio do isolamento social e do uso de máscara de proteção. Isso desacelerou o número de casos, óbitos e internações nas Baixada Santista e no Vale do Ribeira”, argumentou.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, repetiu o discurso: “Houve uma melhora na Baixada Santista, Vale do Ribeira e Região Metropolitana de São Paulo (nos indicadores). Lembrando que é controle. Isolamento social é a chave neste processo. Essa melhora precisa ser mantida”.
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