Uma recém-nascida, com apenas quatro dias de vida, sofreu uma queimadura no pé, no Hospital Guarujá. A causa foi um acesso intravenoso que escapou e feriou a bebê. Conforme informou a mãe, Ewellyn Veneziano dos Santos, ao G1, em reportagem de Juliana Steil, ela só tomou conhecimento do fato no dia seguinte, pela manhã.
Nicolly nasceu no dia 17 de novembro, após cesárea. Ela nasceu saudável, mas depois da realização de exames, a mãe descobriu que a filha estava com uma infecção.
Na madrugada de 20 de novembro, o acesso intravenoso colocado no pé da bebê escapou e a medicação vazou, queimando sua pele.
“Ela chora muito, o tempo todo. Se debate de dor, não pode encostar que ela puxa o pezinho. É uma tortura ver uma filha sofrer tanto”, disse a mãe ao G1.
A assessoria de imprensa do Hospital Guarujá informou que o fato se tratou de “acidente corriqueiro neste tipo de tratamento, em relação aos recém-nascidos e aos idosos”.
Veja ao íntegra da nota do hospital:
“Paciente EPV deu entrada para parto cesárea de urgência em nosso hospital no dia 17/11/2020. Ao nascer, a criança apresentou infecção grave transmitida pela progenitora, tendo sido necessária admissão do RN na UTI neo natal para competente tratamento.
Ao longo do período de internação, e após agitação do RN, ocorreu a perda do acesso venoso, tendo sido extravasados o soro e medicamentos no tecido adjacente, provocando lesão dos mesmos.
De imediato, o hospital tomou as medidas necessárias e disponibilizou serviço especializado em curativos (estomaterapia), inclusive com aplicações diárias de laserterapia para recuperação plena dos ferimentos.
A criança permaneceu internada até o fim do ciclo do medicamento, tendo recebido alta hospitalar em 30/11/20, com todas as orientações e curativos programados diariamente realizados pela mesma equipe de enfermagem especializada em curativos (estomaterapeuta) em ambiente domiciliar.
Os curativos disponibilizados pelo hospital são os mais atuais e eficientes disponíveis na prática médica para tratamento e fechamento das feridas.
Após a alta, foi solicitado à mãe que os curativos fossem realizados diariamente no hospital. Diante da recusa da mesma para tal, e havendo condições clínicas, optou-se pelo acompanhamento domiciliar diário pela equipe especializada em curativos, com todos os medicamentos, materiais, equipamentos e profissionais custeados exclusivamente pelo hospital.
Não deixamos em momento algum, tanto a mãe quanto a criança, sem pronta assistência necessária”.
Com informações do G1