Inúmeros movimentos sociais ligados aos direitos humanos, como feministas, negros, além de sindicalistas de várias categorias, partidos progressistas e lideranças indígenas da região, organizaram um ato, em Santos, contra os frequentes e constantes ataques aos Yanomamis no país.
O encontro será nesta sexta-feira (6), a partir das 15 horas, em frente ao prédio da Polícia Federal, à Rua Riachuelo, 27, próximo à Praça Mauá, no Centro.
Os indígenas estão sendo vítimas de uma série de crimes, como infanticídio, homicídio, desaparecimento e estupro de menina, entre outras violências, tanto em Boa Vista, capital de Roraima, quanto na área de conflito entre o garimpo ilegal e os Yanomamis.
Alguns exemplos recentes: Júnior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana (Condisi-YY), denunciou através das redes sociais, na noite do dia 25 de abril, que uma menina indígena de 12 anos morreu, após ser estuprada por garimpeiros na Terra Indígena da comunidade de Aracaçá, região de Waikás, em Roraima.
Liderança yanomami denuncia ocorrência de sequestros
O líder yanomami informou, ainda, que uma mulher indígena de 28 anos e seu filho de 3 foram sequestrados por garimpeiros e jogados em um rio. A mãe sobreviveu e a criança estava desaparecida.
“Os garimpeiros, além de explorarem a terra indígena atrás de ouro, estão explorando e violentando os corpos dessas pessoas. Isso é muito grave”, alertam organizadores do ato em Santos.