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Morre Alzira Rufino, referência na luta em defesa dos direitos da mulher e dos negros

Escritora e ativista política, em 2005, foi uma das 52 mulheres brasileiras indicadas ao Projeto 1.000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz

Alzira Rufino - Foto: Divulgação

A escritora e ativista política santista, Alzira Rufino, morreu na madrugada desta quinta-feira (27), aos 73 anos. Ela estava internada no Hospital Ana Costa, em consequência de um AVC hemorrágico.

Graduada em Enfermagem, Alzira dos Santos Rufino atuou no Movimento Negro e na defesa pelos Direitos da Mulher. Ela também foi pioneira do Coletivo de Mulheres Negras da Baixada Santista e do afroempreendedorismo na cidade.

Além disso, fundou a Casa de Cultura da Mulher Negra, em Santos, e foi a primeira escritora negra a ter seu depoimento registrado pelo Museu de Literatura Mário de Andrade, de São Paulo.

Em 1992, recebeu o título de “Cidadã Emérita” da Câmara Municipal de Santos, sendo a primeira mulher negra a receber essa homenagem na região. Em 2005, foi uma das 52 mulheres brasileiras indicadas para o Projeto 1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005.

A ativista deixa a companheira Urivani. Não haverá velório, desejo que Alzira deixou registrado em cartório. A cerimônia de cremação será nesta quinta (27), às 14 horas, na Memorial Necrópole Ecumênica, à Avenida Doutor Nilo Peçanha, 50, em Santos.
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