Depois de surpreender jogadores e comissão técnica com a decisão de cortar 70% dos salários, a diretoria do Santos Futebol Clube recuou. A atitude do presidente José Carlos Peres revoltou todos, já que não havia um acordo entre as partes.
O corte atinge todos os funcionários que recebem mais de R$ 6.101,06 (teto previdenciário) por mês e vale para abril, maio e junho.
Os atletas alegarm que negociavam um corte de 30% dos vencimentos. De acordo com os jogadores, a diretoria do Alvinegro não teria cumprido o combinado e aumentou o desconto.
Nesta quinta-feira, o clube emitiu uma nora oficial sobre o assunto: “O Santos Futebol Clube vem a público esclarecer que ainda não houve desfecho nas negociações de redução salarial com os atletas, e que, independentemente deste fato, optou por tomar a decisão de efetuar o pagamento parcial de seus respectivos salários referentes ao mês de abril, sob a mesma política adotada para todos os demais funcionários do Clube. As negociações com os atletas seguirão em andamento, com o intuito de encontrar um denominador comum entre as partes.
Diante desta pandemia do novo Coronavírus e todas as complicações por ela geradas, o Santos FC tem feito o possível para atender todo o quadro de funcionários, terceiros e fornecedores. Mesmo em estado de calamidade pública e com importantes receitas suspensas, aproximadamente 60% dos funcionários receberam seus salários integralmente”.