O Santos Futebol Clube foi multado em R$ 10 mil pela Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa) de Santos. Os agentes visitaram o Centro de Treinamento Rei Pelé e, ao fiscalizar uma das salas do Departamento Médico do clube, encontraram uma série de irregularidades.
Entre elas, medicamentos com data de validade vencida, remédios fracionados sem identificação, além do descarte e armazenamento inadequados.
O fato foi flagrado pelos representantes da prefeitura santista em março. Porém, foi publicado no Diário Oficial do município apenas nesta terça-feira (19).
A Sevisa deu prazo de 30 dias ao clube para realizar o pagamento da multa ou apresentar sua defesa. Caso contrário, a punição financeira entrará para a dívida ativa da prefeitura. Com isso, passará a ser cobrada na Justiça, de acordo com reportagem de Bruno Lima e Rafael Motta, em A Tribuna.
Depois que os agentes detectaram os problemas, o Santos recebeu um Auto de Infração. Entretanto, o clube da Vila Belmiro, por intermédio de um representante, se recusou a assinar o documento.
O Alvinegro recebeu, ainda, um Termo de Interdição de medicamentos com validade vencida. Assim, “fica proibido de fazer uso dos medicamentos relacionados na interdição, sanando o risco à saúde pública”, aponta o edital, publicado no Diário Oficial e assinado por Luciane Valente, chefe da Sevisa.
Alvinegro alega “falha procedimental”
O clube, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que houve uma “falha procedimental e já realizou ajustes nas normas e procedimentos referentes ao armazenamento, manuseio e destinação de material séptico e medicamentos”.
O Santos destaca, também, que a multa já foi quitada e que segue adequando os protocolos.
