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Neymar sofre derrota na Justiça e terá de devolver mais de R$ 40 milhões ao Barcelona

A briga começou depois que o atacante deixou o clube catalão para atuar no Paris Saint-Germain, apesar de ter renovado contrato pouco antes disso

Neymar e Barcelona brigam na Justiça desde 2017 - Foto: Divulgação

Neymar sofreu um duro revés na Justiça. O Barcelona informou, nesta sexta-feira (19), que um tribunal da cidade espanhola determinou que o jogador precisará devolver 6,7 milhões de euros (R$ 40,4 milhões, na cotação atual) ao clube da Catalunha.

“O FC Barcelona expressa sua satisfação com a sentença proferida hoje pelo 15º Tribunal Social de Barcelona, em relação ao processo entre o FC Barcelona e o jogador Neymar Jr, que reivindicava o valor em compensação pelo bônus de assinatura assinado na última renovação contratual”, diz um trecho do comunicado do clube.

O Barcelona explicou, ainda, que Neymar reivindicava receber 43,6 milhões de euros (R$ 262,3 milhões), o que foi rejeitado pelo tribunal, que apontou a necessidade de o atacante brasileiro ressarcir o time espanhol.

“O julgamento rejeita a reivindicação do jogador na sua totalidade, que exigiu o pagamento de 43,6 milhões de euros, e estima uma grande parte da reivindicação movida pelo FC Barcelona, sob a qual o jogador deve devolver o clube 6,7 milhões de euros. Como esta resolução pode ser apelada pela representação do jogador, o clube continuará a defender firmemente seus interesses legítimos”, destaca mais um trecho.

Litígio

A briga começou depois que o atacante deixou o Barça para atuar no Paris Saint-Germain, no meio de 2017. A questão é que um ano antes disso, Neymar tinha renovado contrato até 2021, o que incluía o pagamento de luvas de 26 milhões de euros (R$ 156,4 milhões na cotação atual).

O valor cobrado por Neymar se referia ao bônus integral, mais impostos, enquanto o Barcelona dizia que o brasileiro não cumpriu o seu contrato e, por isso, deveria repassar 22,5 milhões de euros (R$ 135,4 milhões) ao clube.

A transação entre Barcelona e PSG envolveu 222 milhões de euros (R$ 817 milhões, na cotação da época), a mais cara da história do futebol.

A decisão cabe recurso, que deverá ser apresentado pelos advogados de Neymar.

Com informações do Estadão

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