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Corte de Apelação de Milão confirma condenação de Robinho em segunda instância

Transcrições de interceptações telefônicas do jogador, condenado em primeira instância a nove anos de prisão por estupro coletivo, apontam que a jovem estava totalmente embriagada

Robinho - Foto: Ivan Storti/Santos FC

Foi confirmada pela Corte de Apelação de Milão a condenação do jogador Robinho e de seu amigo Ricardo Falco pelo crime de violência sexual de grupo. O tribunal de segunda instância da Justiça italiana também referendou a pena de nove anos de prisão.

Os advogados de Robinho e Falco saíram cabisbaixos da audiência e afirmaram que vão recorrer à Corte de Cassação, tribunal no sistema judiciário do país equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Só após o processo tramitar nessa terceira instância um acusado pode ser considerado culpado por algum crime.

A Corte de Apelação rejeitou o recurso apresentado pelos advogados do jogador e de Falco. A decisão foi tomada por um colegiado de três juízas, Francesca Vitale (que presidiu o julgamento), Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili.

“[Foi] Uma investigação bem feita, de modo sério, com uma sentença de primeiro grau correta. Profissionalmente, estou muito satisfeito, principalmente pela vítima”, disse Cuno Tarfusser, procurador do Ministério Público, que atuou no caso em segunda instância.

Transcrições das interceptações telefônicas do caso do jogador Robinho, condenado em primeira instância a nove anos de prisão por estupro, apontam que a jovem estava totalmente embriagada. Além disso, o jogador admite que colocou o pênis na boca da vítima.

Consciência

Para a Justiça italiana, o conteúdo das conversas deixa claro a participação de Robinho no estupro. O tribunal indicou que uma das conversas, entre ele e Ricardo Falco, o outro acusado brasileiro no crime, mostra que os envolvidos tinham consciência da condição da vítima.

O caso ocorreu em uma boate de Milão chamada Sio Café, na madrugada do dia 23 de janeiro de 2013. Além de Robinho e Falco, outros quatro brasileiros teriam participado do ato classificado pela Procuradoria de Milão como violência sexual.

Com informações do Globo Esporte

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