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Conheça primeira brasileira a participar de uma partida masculina de Copa do Mundo

O Mundial do Catar ficará marcado pela presença de mulheres nos jogos: três árbitras e três assistentes de Brasil, Ruanda, Japão, Estados Unidos, México e França

Foto: Reprodução/Instagram Neuza Back

Copa do Mundo do Catar, entre outros aspectos, ficará marcada na história do futebol pela participação feminina no campo de jogo, pela primeira vez. Três árbitras e três assistentes de seis países diferentes estão no Mundial. Uma delas é brasileira e fará sua estreia esta semana.

Aos 38 anos, Neuza Inês Back será a assistente 1 da partida entre Costa Rica e Alemanha, nesta quinta-feira (1), às 16 horas (de Brasília), pela terceira rodada do Grupo E. Ao lado dela, a mexicana Karen Diaz Medina, assistente 2, e a árbitra francesa Stéphaine Frappart.

As outras três representantes femininas na competição são Salima Mukansaga, árbitra de RuandaYamashita Yoshimi, árbitra japonesa; e a assistente estadunidense Kathryn Nesbitt.

Neuza nasceu em Saudades, interior de Santa Catarina. Formada em educação física, ela começou na arbitragem influenciada pelo irmão mais velho, André Back, que tem a mesma formação e seguiu carreira.

O início foi na Federação Catarinense de Futebol (FCF), depois de se formar na Escola Catarinense de Arbitragem Gilberto Nahas, em 2008. Neuza ficou na FCF até 2018, quando se mudou para São Paulo e passou a atuar pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

Distância dos familiares dificulta

distância da família, que segue em Santa Catarina, é uma das principais dificuldades de Neuza, mas ela resolveu investir forte na profissão.

“É realmente difícil. Porque quando a pessoa sai da cidade é muito difícil fazer um círculo novo de amizades. O trabalho dela não permite tanto uma vida social, porque ela está a cada três dias em uma cidade diferente, tem a rotina de treinos, de alimentação. Ela sente muito falta realmente. A gente liga sempre que pode, mas também não é fácil, porque geralmente ela está em algum voo ou prova. Para ela vir é muito difícil pela logística. Então, a gente tenta ir mais do que ela vir”, declarou a irmã Tânia Back, em entrevista ao UOL.

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