A Baixada Santista receberá, neste sábado (4) mais uma manifestação contra o governo de Jair Bolsonaro. O ato “Bolsonaro Nunca Mais – Mulheres Contra Bolsonaro” será realizado na divisa entre Santos e São Vicente, na orla da praia.
O protesto está marcado para as 15h30 e também marcará o encerramento dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.
“Desde 2018, enfrentamos o pior e mais nefasto governo deste país desde a redemocratização. É pela atuação do governo Bolsonaro que a crise econômica se agravou, levando mais de 15 milhões de trabalhadores e trabalhadoras ao desemprego, além da destruição de políticas de combate à pobreza, o que aprofundou o quadro de morte por fome entre as famílias”, relata a organização do evento.
Além disso, o ato, em todo o Brasil, também visa protestar contra a paralisação dos programas voltados aos povos do campo, das florestas e das águas. “Conscientemente, Bolsonaro disseminou o coronavírus, pandemia responsável pela morte de 604 mil brasileiros e brasileiras”, diz.
Outro tema de luta é em relação à violência contra as mulheres e meninas, que vem se ampliando a cada dia, principalmente motivada pelo discurso de ódio de Bolsonaro. A prova é que hoje uma mulher é assassinada a cada duas horas em no país, sendo 66% negras.
Problemas da região também são alvos de protestos
Mais especificamente na Baixada Santista, o ato relembrará o desemprego, a carestia, a fome, fechamento de núcleos de apoio à cultura, como é o caso de São Vicente, além de problemas graves relativos ao meio ambiente, como a Cava Subaquática, a implantação do terminal para atracar os chamados navios-bomba no Porto de Santos, a Transposição do Rio Itapanhaú e o projeto de construção do incinerador de lixo.
“Outra questão preocupante diz respeito à precariedade de moradia na região, o número crescente de palafitas com esgoto a céu aberto e a falta de monitoramento das chuvas nos Morros de Santos, aumentando drasticamente o perigo de deslizamentos severos”, acrescentam os organizadores.
Eles fazem um alerta: “Continuamos em pandemia e mantendo os cuidados sanitários, como o uso obrigatório de máscaras, álcool em gel e distanciamento”.
